Recentemente, o programa Fantástico, da Rede Globo, exibiu uma reportagem sobre o aumento de acidentes com motociclistas embriagados no Brasil, especialmente na região nordeste. A matéria revelou motoristas bebendo por horas a fio e depois arriscando a própria vida e a vida de terceiros ao pilotar com excesso de álcool no organismo. Os fatos apresentados são irrefutáveis e eu, como cidadão, concordo que a situação é gravíssima.
Entretanto, na condição de empresário do segmento de motocicletas, repudio a forma como esses veículos são depreciados por parte da imprensa brasileira e parcela da sociedade. As motocicletas não são violentas e causam acidentes, são os seus condutores que passam dos limites. O que dizer daqueles que andam sem as mãos no guidão ou fazendo malabarismos arriscados e descabidos, como o “super-homem” – quando deitam sob a moto?
O que dizer daqueles que não respeitam as sinalizações, ultrapassam pela esquerda, correm no acostamento, cortam a frente dos carros? Eles são o problema! Deveríamos nos preocupar em prepará-los melhor para enfrentar o trânsito caótico das cidades em cima de uma moto.
As motocicletas são veículos econômicos e ágeis que deveriam ser melhor aproveitados pelas pessoas. Porém, a imagem que fica para a sociedade é a de que as motos matam. Nada disso! Quem mata, infringe as leis e causa desastres no trânsito são os maus condutores que se formam diariamente e que colocam a nossa vida em risco.
Cleiton Weiss, gerente administrativo LCW Motos
Muito válida a observação do Sr. Cleiton.
ResponderExcluirEstá na hora de mudar o foco e mostrar que a responsbailidade dos acidentes não é do veículo, mas sim do condutor despreparado.
Concordo com o artigo, as motos, assim como os carros, não causam acidentes sozinhas. Precisamos reciclar e educar urgentemente os condutores!
ResponderExcluirParabéns pelo texto!!!
Débora
Parabéns pelo texto Cleiton, infelizmente a mídia em alguns casos, muda o foco e acaba inclusive criando uma antipatia entre motoristas de carros e de motos...
ResponderExcluirAbraços...
Eduardo